Prevenir tende a tornar a vida menos complicada, valendo também para a depressão. Os autores citados abaixo (Universidade de Vanderbilt - Estados Unidos) realizaram um estudo com adolescentes (13 a 17 anos → entre 2003 e 2006) cujos pais tinham ou têm depressão.
Os adolescentes tinham histórico de depressão, sintomas depressivos subdiagnosticados ou ambos. Foram divididos em 2 grupos, sendo um submetido à Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e outro aos cuidados usuais.
Título: Prevention of Depression in At-Risk Adolescents
Autor: JUDY GARBER; GREGORY N. CLARKE; V. ROBIN WEERSING; et al
Fonte: JAMA, 301(21):2215-2224, JUNE 2009
Sobre a depressão:
- É uma condição episódica e comum que está associada a dificuldades de relacionamento, prejuízo escolar e de desempenho no trabalho.
- Aumenta o risco de abuso de substâncias e suicídio.
- Associada com depressão crônica e recorrente na vida adulta → uma das principais causas de morbidade e mortalidade.
- Apenas 25% dos jovens deprimidos recebem tratamento → pelo menos 20% desenvolvem depressão persistente, recorrente e crônica (muito difícil de tratar).
Resultados:
- Adolescentes submetidos à TCC apresentaram menores taxas de depressão e melhora dos sintomas depressivos relatados pelos mesmos.
- Aqueles que não tinham pai(s) deprimido(s) se beneficiaram mais da TCC.
- Aqueles que tinham pai(s) deprimido(s) se beneficiaram mais dos cuidados usuais.
Pais deprimidos teriam mais dificuldades de perceber seus próprios problemas e, por conseguinte, das alterações comportamentais dos seus filhos? Seria o tratamento de toda a família uma estratégia para confrontar a depressão de forma mais adequada? Vamos refletir a respeito.
Oi Brunno!
ResponderExcluirParabéns pelo BLOG!
Muito interessantes as informações!
Grande abraço.
Rodrigo Lancelote